Alimento da Vida -Dia 24 de Agosto de 2012- “De onde me conheces?”Mesmo afastados, Deus não descuida de nós.



LEVANTANDO A TENDA NO JAPÃO
        Caminhar é preciso.
O sol nasce aqui, mas sua trajetória é iluminar outras terras. Nos universos de Deus tudo se move, tudo se transforma e tudo se expande. As pessoas também têm como característica inerente a mobilidade. Existem ditados que servem para explicar situações e acontecimentos ligados aos movimentos e às migrações. É o que conhecemos por “sabedoria popular”. Com frequência ouvimos: “Tudo o que começa, um dia acaba; tudo é transitório neste mundo; ninguém fica aqui para sempre; partir é morrer um pouco; migram as andorinhas e migram as pessoas”. Muitos outros ditos formam o repertório relacionado com as mudanças e partidas. Para o missionário isso é normal, mas o que sempre permanece é a Visão de construir o Reino de Deus, sem fronteiras, no qual participem todas as nações com suas diferenças culturais e religiosas. O missionário parte, mas a Visão com a missão de realizar o projeto de Cristo, em qualquer parte do mundo, está enraizada na sua pessoa.Depois de nove anos de missão com migrantes de línguas portuguesa, espanhola e inglesa, no Japão, parto para outras terras, sem saber quais ainda. De início, irei ao Brasil para me recuperar de alguns desgastes inevitáveis e “recarregar as baterias” que se debilitaram nos entraves da vida e do trabalho. Afinal, Cristo também, em certa ocasião, reuniu seus discípulos num lugar apartado para que pudessem descansar e meditar. As constantes viagens para diversas comunidades de culturas e línguas diferentes, em contato com igrejas japonesas com suas estruturas burocráticas típicas acarretaram muito estresse e exaustão de energias. Mas valeu a pena. Pude exercitar e fazer crescer as virtudes da paciência e do respeito além de praticar a flexibilidade e despertar a criatividade que, para alguém da minha idade, poderia estar em declínio. Felizmente aceitando o desafio de vir ao Japão, próximo aos 60 anos de vida, foi uma vacina contra a tentação de me acomodar. Sair daqui e aceitar um novo desafio em novas terras, com certeza, será uma oportunidade para descobrir alguns dons que ainda não conheço ou que não exercitei.Minha gratidão de coração vai, em primeiro lugar, a Deus que nestes nove anos me enviou aos grupos de migrantes de muitos lugares da Terra do Sol Nascente. .
 Sendo eu mesmo descendente de migrantes que há 135 anos fizeram do Brasil a sua nova pátria, desde adolescente alimentei o espírito solidário para com as pessoas que deixam sua terra de origem. Aos migrantes de Narashino, Katsutadai, Narita e Ichikawa na província de Chiba; aos migrantes na cidade de Tóquio, Yotsuya, Meguro e Hachioji no distrito de Tóquio; àqueles de Tsuchiura, Ishige e Mitsukaido, mais tarde unificadas sob o nome de Joso, que deram origem à construção de uma nova igreja quando ainda trabalhava com elas; aos brasileiros e peruanos de Moka e Oyama, na província de Tochigi; aos membros das comunidades Maebashi, Isesaki e Ota na província de Gunma e finalmente àqueles de Honjo, em Saitama, meu apreço e agradecimento pela sua acolhida e dedicação ao serviço do Povo de Deus. Não pretendi fazer tudo certo e nem fui à procura de reconhecimentos. Uma coisa digo com tranquilidade: esmerei-me para servi-los com todas as forças que Deus me deu. Terão percebido que sou limitado. Isso não é novidade para mim. Contudo, confesso que tentei amar a todos, procurando ser um irmão, servindo-os como sacerdote para os migrantes.
Seria injusto se eu não mencionasse a gratificação profunda por ter exercido a missão marcada pela solidariedade para com os migrantes presidiários da severíssima Prisão de Kurobane, na cidade de Otawara, na Província de Tochigi, e os detentos de muitas nacionalidades nos centros de Imigração de Tóquio, Ibaraki e Yokohama. Tinha a impressão que, durante os encontros e nas minhas orações e meditações posteriores, as letras da expressão “Eu estava na prisão e vocês me foram ver”, se desgrudavam das páginas de Evangelho para assumirem vida.
Reconheço do fundo do coração a abertura da Arquidiocese de Tóquio, cujo braço pastoral para atender os migrantes é o Centro Católico Internacional e à vizinha Diocese de Saitama com a qual tive a oportunidade de colaborar, dando continuidade a diversas comunidades já existentes e formando outras cinco, sendo que da união de duas delas surgiu a nova Igreja de Joso, na Província de Ibaraki.
Saio do Japão feliz depois ter tentado dar o melhor de mim mesmo e gratificado pelo carinho e acolhida dos irmãos migrantes.
"Minha alma engrandece o Senhor!”.

Missionário Pe. Olmes Milani CS.
Tóquio- Japão.





PROCURA-SE UMA FAMÍLIA.

Missionário  Olmes Milani-Cs

No dia 12 de setembro às  6h45 da manhã, nove anos terão ficado para trás, desde que cheguei ao Japão como missionário para os migrantes. Quando faço um retrospecto das famílias de brasileiros que conheci, durante esse período, fico surpreso com as muitas histórias de famílias que ouvi. Infelizmente, muitas delas são feitas de solidão e sofrimento.
Para isso contribuíram as separações ou a ausência de vida familiar de um ou dos dois cônjuges devido ao sistema de trabalho ou por não organizar o tempo livre para estar com os filhos. Foram bastante numerosas as crianças e adolescentes com quem conversei porque estavam atormentadas pela solidão e depressão.  Triste foi ouvir uma adolescente de pais separados dizer: “Tenho tanta vontade de morrer; não sei porque meus pais me quiseram e depois me deixam sempre sozinha.
 Minha mãe está sempre ocupada e meu pai não me visita”. Lembro também de um jovenzinho que desabafou: “Eu chego da escola e fico aqui sozinho.  O pai e a mãe chegam tarde.
Querem que eu jante com eles, mas o assunto que falam à mesa é trabalho, dinheiro e contas para pagar.
Acabam sempre brigando. Não falam comigo. Então eu vou para o quarto.
Aí, a mãe grita”.
Casos diferentes, mas a situação é a mesma: filhos sem afeto e companhia.
No primeiro caso, a família se desfez e, no segundo, não existe vida de família.
Os filhos de ambas sofrendo os horrores da solidão e depressão.
Eles procuram uma família que ainda não têm.
 Embora os dois casos possam ser considerados pouco frequentes por algumas pessoas, nem por isso deixam de oferecer uma oportunidade para reflexão e para uma revisão sobre o andamento da vida familiar, com destaque para o relacionamento entre pais e filhos.
Entende-se que muitos pais, com o anseio de deixar os filhos contentes, especialmente aqueles que só os vêem uma vez por semana, gostam de levá-los aos centros comerciais e não hesitam em lhes comprar o brinquedo exposto na vitrine.
Contudo, é sabido que as crianças precisam muito mais de companhia do que imaginamos. Ao invés de comprar um vídeo game ou qualquer outro brinquedo eletrônico, talvez fosse muito melhor que eles mesmos se fizessem de crianças e brincassem com seus filhos.  
Fazendo isso a criança além de se divertir, pais e filhos estreitariam seus laços afetivos.
A busca da felicidade nunca se faz caminhando sozinho, mas em companhia dos nossos semelhantes.
Quando são pessoas amadas as forças para consegui-la se multiplicam.
O Santo Cura d´Ars costumava dizer:
 Felicidade pertence àqueles que fazem os outros felizes”.
A felicidade não está nas coisas, mas nas pessoas. Assim são as famílias felizes, onde cada pessoa se realiza na medida em que faz feliz o outro que Deus põe em nossa vida.
Tudo o que é material, computadores, videogames, carros, roupas, se desgasta e, por fim, depositamos no lixo.

O amor permanece. O prazer e a emoção produzem situações finitas enquanto o amor dura, perdura e é fonte de felicidade.



EDUCAÇÃO DOS FILHOS: COMO FALAR DE DEUS?

Antes de começar a escrever sobre como falar aos filhos sobre Deus devemos responder a algumas perguntas:
Quem deve falar? E Por quê? Quem?
Os pais somos os primeiros educadores e responsáveis pela educação religiosa.
Da mesma forma que somos os primeiros responsáveis sob todos os aspectos de sua educação: ensinar a comer, escovar os dentes, vestir, ser organizados e respeitosos...

 Por quê?
· Porque ao sermos batizados, formamos parte da família de Deus  e nesse momento recebemos a missão como filhos de Deus:

 “ Ide a todas as nações e anunciai o Evangelho.”

Para os pais, essa missão de concretiza em seus  filhos em primeiro lugar.
·  Porque como católicos, consideramos nossa "FÉ" como um tesouro que não podemos guardar só para nós mesmos, mas queremos as pessoas se beneficiem dele,  especialmente as pessoas mais próximas, aquelas que mais estimamos, nossos filhos.

O que é educar na fé?
A tarefa de educar na fé nos ajuda a nos aprofundar em muitos aspectos para que tenhamos segurança do que vamos transmitir.
Nossos filhos farão muitas perguntas:
Por quê você reza?
Por quê vamos à Missa?
Por quê batizamos uma criança?
Pode  suceder que não saibamos dar uma resposta clara.
Então é o momento para aprofundar nossos conhecimentos.
Conforme o tempo passa, as perguntas vão ser mais complicadas.
Por isso, devemos estar preparados.

Porém... não estamos sozinhos
É importante que conversemos com Deus sobre nossos filhos para pedir a ajuda e nos faça abrir os olhos. Muitas vezes nossa visão é limitada.
Por outro lado, é importante aceitar os filhos como são.
Cada filho é diferente, alguns se parecem muito conosco, não só fisicamente, mas também no caráter.
Isso nos alegra porque se comportam de forma semelhante, exatamente como gostamos,até tendo reações, á esperadas segundo nosso raciocínio. agrada . Contundo nós não fazemos assim. Apesar de receber a mesma educação, respondem de forma desigual e quebram nossos esquemas. Perguntam-nos:
Por quê esse filho(a) é assim?
Por que faz isso?
Só tenho uma resposta: é assim porque Deus quer, e Deus o deu a mim para que eu o ame, aceite como ele é, o ajude a desenvolver as capacidades para que cresça humildemente entendendo  como é o amor de Deus que veio ao mundo e morreu por todas as pessoas, sem fazer distinção entre uns e outros.
Deus nos dá os filhos que precisamos.

O quê fazer para educar nossos filhos na fé?
Deve-se falar poucas coisas às crianças e as explicações devem ser breves.
O que ajuda é nosso exemplo e o envolvimento em atividades com elas.
É importante o uso de estímulos sensíveis como imagens, orações e canções.
Algumas ideias que podemos por em prática são:
 Oração da noite: desde o tempo de criança podemos ensinar o sinal da cruz antes de dormir. Quando comecem a sorrir, a nos olhar, podemos começar a rezar com elas. Nunca é cedo demais.
· Invocar a bênção sobre a comida na hora das refeições.
· Falar sobre Jesus: Quando? À noite.

Existem trechos do Evangelho com comentários que podem ser muito úteis. Uma versão da Bíblia para crianças é de grande ajuda.É  importante ensinar às crianças a rezar: quando ensinamos a um filho a rezar, começando pelas orações comuns e depois ensinando a conversar com Deus de forma natural, estamos estabelecendo um relacionamento dos nossos filhos com Deus  muito especial.Nós damos o incentivo. “agendamos a primeira entrevista”, mas é Deus que faz o resto e vai trabalhando em nossos filhos.

D. João Batista Scalabrini,
 o pai dos migrantes

Tudo começou assim:
Um dia, ele estava na estação ferroviária e viu centenas de migrantes esperando, com suas trouxas, o trem que os levaria ao porto de embarque. A situação de pobreza e abandono desses irmãos infelizes marcaram para sempre seu coração. Em seguida, Scalabrini recebeu uma carta de um emigrante da América do Sul, suplicando que um padre fosse para aquele continente, porque, como dizia, “aqui se vive e se morre como os animais”.
A partir daquele momento, Scalabrini foi o apóstolo dos italianos que abandonaram a própria pátria. Em 1887, fundou a Congregação dos Missionários de São Carlos Borromeu, conhecidos atualmente como padres Scalabrinianos, para a assistência religiosa, moral e social aos emigrantes em todo o mundo.
O papa João Paulo II beatificou-o com o título de “Pai dos Migrantes” em 1997. Sua memória é celebrada no dia 1º de junho.
Nota: o Padre Olmes pertence à Congregação dos Missionários de S. Carlos(Scalabrinianos).



ESCALABRINIANOS ? 
VOCÊS  NOS CONHECEM ?

Muitos imigrantes brasileiros, hispano-falantes e um número razoável de língua inglesa sabem que sou Padre Olmes Milani, brasileiro, um missionário com a atenção totalmente voltada para os migrantes. De fato estou há mais de 40 anos neste tipo de missão. Comecei cedo. Quando ainda era estudante, com meus colegas, trabalhei com os migrantes internos do Brasil e estudando o fenômeno migratório.
Depois de ordenado parti para o exterior onde trabalhei com exilados políticos, refugiados, migrantes por motivos econômicos, marítmos e por fim estou no Japão. Peço-lhes a permissão para  apresentar a congregação a que pertenço. É a Congregação dos Missionários de São Carlos, Carlistas,  também conhecidos como Scalabrinianos. Sua fundação foi no dia 28 de novembro de 1887.Seu fundador  foi o bispo de Piacenza, Itália, Beato João Batista Scalabrini., conhecido também como o “Apóstolo do Catecismo”,dada a sua preocupação com a difusão do Evangelho. Somos uma família religiosa católica, constituída por duas congregações e um instituto secular . Os Scalabrinianos temos como lema “Eu era estrangeiro e vocês me acolheram “(Mt 25,35). São Carlos Borromeu nos foi dado como patrono pelo próprio fundador.Em 1895, com o padre Marchetti como braço direito, fundou um segmento feminino, a Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos cujo carisma também é a missão junto aos migrantes, especialmente na catequese, assistência social e humana. Na verdade essa congregação nasceu na cidade de São Paulo, Brasil.Sob a inspiração do ideal escalabriniano surgiu também o instituto das Missionárias Seculares Escalabrinianas. Sua fundação aconteceu no ano de 1961 em Soloturn, Suíça.Existem ainda um número de leigos, leigas e de sacerdotes associados que não pertencem às congregações da família escalabriniana, mas  exercem o ministério em favor  dos migrantes.
Deixo-lhes um convite para que se unam a nós na missão para os migrantes pelo mundo afora. Vai ser bonito ouvirmos Cristo dizer: “Eu era estrangeiro e vocês me acolheram”.Se você desejar trabalhar para os migrantes como associado ou membro de uma das congregações ou do instituto missionário secular temos braços para acolhê-lo. Fale com a gente.
Missionário Pe.Olmes Milani CS. 
 padreolmes@hotmail.com         
Tóquio, dia 5 de outubro de 2011.


BIBLIA E VIDA

A vida que o Japão nos proporciona leva-nos a um corre-corre diário. O trabalho é estafante.A lingua dificil para entender e para se expressar produz sentimentos de frustração. Além disso somam-se os sofrimentos da doença, da solidão.Os problemas financeiros também não deixam por menos. Os relacionamentos humanos que são fontes de alegria, algumas vezes são o terreno fértil para conflitos. Mas na vida nem tudo é preocupação e dor. Temos também vitórias, sucessos, saúde, paz, amizade, amor... Através da Bíblia, Deus nos fala de acordo com cada situação. Deus quer falar com você.


 Pegue a Bíblia e procure a Palavra Dele de acordo com o que está acontecendo com você.
01 - Quando estiver triste: leia os salmos 33, 42 e 51. João,14; Mateus 6,19-34: Filipenses 4.
02 - Quando os amigos falham: leia os salmos 26 e 35: Mateus 10; Lucas 17 e Romanos 12.
03 - Quando tiver pecado ou feito coisa errada: leia salmo 50 ou Lucas 15.
04 - Antes da celebração na Igreja: leia salmo 83.
05 - Quando estiver em perigo: leia os salmos 20 e 90, ou Mateus 11,25-30 ou Lucas 8,22-25 ou II Tomóteo 3.
06 - Quando parecer que Deus está distante de você: leia o salmo 138, ou Filipenses 4,6-9; I Pedro 5,7; Mateus 6,25-34.
07 - Quando você se sentir desanimado: leia Isaías 40; salmo 23; Mateus,5,4; ou João 3,1-3.
08 - Quando quiser ser bem sucedido e dar bons frutos: leia João 15.
09 - Quando tiver dúvidas: leia João 7,17 ou Lucas 11,1-3.
10 - Quando estiver sozinho e atemorizado: leia salmos 22 e 55 ou Hebreus 13,5.
11 - Quando necessitar paz interior: leia os salmos 1,1-4; ou 85; Lucas 10,38, 42 ; Romanos 5,3-5; Hebreus 12,1-11; ou Tiago 5,11-15.
12 - Na tentação: leia Mateus 6,24 ou Marcos 9,42 ou Lucas 21,33-36; Romanos 13 ou Tiago 1,12.
13 - Na aflição: leia os Salmos 2, ou 16 ou 31 ou 34 ou 37 ou, 38 ou 139. ou Mateus 11, 28-30, ou João 14,1-4.
14 - No cansaço: leia os Salmos 6,ou,27,ou,55,ou, 60,ou, 90. ou, Mateus 11,28-30.
15 - No agradecimento: leia os Salmos 65,ou, 92,ou, 95,ou,100,ou,103,ou,116, ou, 147.
16 - Na alegria: leia Filipenses 4, ou, Salmo 97,ou, 99 ou Lucas 1,46-56.

Faça isso com muita fe. Com certeza você vai sentir a presença do Deus vivo e atuante em sua pessoa.

Padre Olmes Milani -cs

“ A BÍBLIA ”

Amigos e amigas, hoje vamos lhes apresentar a Biblioteca dos cristãos, a BÍBLIA.
Começamos dizendo o que significam as palavras “Bíblia” e “teca”. São duas palavras de origem grega. Biblia, vem de “biblos”, livro, e “teca”, que significa caixa, ou lugar onde se guardam os livros. Daí a palabra BIBLIOTECA: lugar onde se guardam os livros.
A Bíblia é considerada como uma pequena biblioteca portátil. Ela é muito especial por conter duas coleçôes de livros sagrados, inspirados por Deus.
Vou lhes dizer como é esta famosa Biblioteca:

É uma coleção de 73 livros, divididos em duas partes: 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. Nos livros da Bíblia, a abreviação At, significa Antigo Testamento e Nt, Novo Testamento. Fazem parte do At, os livros escritos antes de Cristo, e do Nt aqueles escritos depois de sua vinda.
Os livros da Bíblia contém a Palavra de Deus, escrita com características humanas. Quer dizer que os autores sagrados, usaram a própria língua, dentro de sua cultura, para transmitir a experiência de fé do povo. As línguas usadas pelos autores foram: hebraico, aramaico e grego.
Através da leitura e estudo da Bíblia podemos conhecer os costumes, lutas, testemunhos de fé, orações, erros e acertos do Povo de Deus que podem inspirar nossa própria vida.
Os autores sagrados escreveram a história do povo escolhido por Deus para mostrar às gerações futuras como Deus está presente no seu meio.Lenta e pacientemente, foi se manifestando na vida das pessoas.
Para lembrar
- Quê significa a palavra “Bíblia”?
- Quantos livros formam a Bíblia? Quantos foram o Antigo Testamento? Quantos formam o Novo Testamento?
Encontre o título de cada livro na biblioteca acima.
Como a Bíblia foi Escrita?
Foi vivida pelo Povo de Deus antes de ser escrita, transmitida de geração em geração.
O período durante o qual ela foi transmitida, verbalmente, de geração em geração, durou, aproximadamente, 900 anos e chama-se “Tradição Oral”.
A Bíblia começou a ser escrita durante o reinado do Rei Salomão. O Antigo testamento acabou de ser escrito até uns 50 anos antes do nascimento de Cristo.
O Novo Testamento começou a ser escrito pelo apóstolo Paulo nos anos 57-58 depois de Cristo e terminou com o livro do Apocalipsis, no final do século I depois de Cristo. O período durante o qual a Bíblia foi escrita é chamado de “Tradição Escrita”. Este também durou, aproximadamente, 900 anos
Agora você está convidado a entrar nessa fabulosa biblioteca, A BÍBLIA. Entre nela e descubra as maravilhas de Deus. Mas preste atenção. Livro é para ser lido. Leia a Bíblia
Para lembrar

- Quê é tradição oral? Quê é tradição escrita?
- Durante o reinado de quem a Bíblia começou a ser escrita?
- Por quem o Novo Testamento começou a ser escrito?


Missionário Olmes Milani